terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Obituary – Obituary (2017)




Solo fecundo do Thrash e o Death Metal, os Estados Unidos premiaram a indústria fonográfica com as vertentes mais puras do som sujo, rasgado e sangrento das bandas que cresceram no subúrbio de Califórnia, Nova York e Flórida. Tendo como sua maior expoência o Thrash (em Los Angeles e Sao Francisco – CA) e o Death (em Florida e NYC).

E foi em Tampa, FL que surgiu essa que é uma das mais importantes bandas de Death americano junto a Cannibal Corpse (pra mim a melhor) e Morbid Angel. No disco Obituary lançado este ano a banda reafirmou o que condensa sua superioridade nas raizes potentes e rápidas do Death. Décimo álbum da banda, traz a mesma garra e agressividade rápida e possante que marca o seu trabalho.



Álbum que carrega força e energia do inicio ao fim, para os admiradores do estilo; a banda pelos vistos a banda nada pretende se desacelerar. O novo álbum contém todas as melhores partes da banda, e ambos, Kenny Andrews e Trevor Peres, trazem a porrada sonora que fazem seu melhor, com Andrews arrancando solos vicerais. Terry Butler faz algumas linhas mais harmoniosas e Donald Tardy detona a bateria com precisão de experiente. John Tardy finalmente tem incríveis vocais sólidos que fundem gritos e acidez e tem sua jeito rasgado de cantar como uma de suas importantes características.



Brave” inicia o álbum e é o que se espera deste grande trabalho… Objetividade e força. É uma maneira divertida de começar o álbum e obter energia para os próximos. “Sentence Day” tem guitarras brilhantes e é um das músicas de trabalho. Andrews por vezes dá toques importantes na música, apoiados pela bateria contundente de Donald. Por fim, Andrews vem com um solo detonador e finaliza, trazendo peso e densidade para o trabalho. “Lesson In Vengeance” mistura estilos dos dois primeiros álbuns, aproveitando seu ritmo. Uma das faixas mais destruidoras, aparecem depois: “End It Now” é uma oportunidade de galgar também os terrenos do Thrash com guturais realmente únicos. Realmente muito bem feitos e originais.

Em “Kneel Before Me”, temos estruturas melhores que em “End It Now”. Obituary certamente tem seus impressionantes momentos de domínio técnico, mas a atitude aqui é a porrada da vez. O álbum incorpora agressividade e velocidades implacáveis, ou também podemos dizer que tem qualquer coisa como “um peso lento e mortal” que conquista os ouvintes.

De vez em quando, há mesmo elementos de terror como tons que cercam a música, visíveis no final de “Kneel Before Me“, e no início de “It Lives“. Levar com algumas notas mais brilhantes que carregam algum balanço para eles é “Traído”. Parece bom com uma banda para permitir que o baixo preste atenção e, enquanto o registro faz isso bem em geral, ele veio forte aqui. Não só o violão encontra o caminho para outro solo legal, mas há um ritmo funky que flui por toda parte, adicionando uma mudança esplêndida para a química. “Turned To Stone” também atende a uma estrutura beat down, e enquanto esta estrutura é comum, nunca é repetitiva. Isso ajuda o fato de o material no seu núcleo estar cheio de emoções e muita diversão. Os dois que fecham o álbum: “Straight To Hell” e “Ten Thousand Ways To Die” proporcionaram uma excelente chave de ouro. Com uma variedade de sons, a banda tá pronta para rasgar os seus tímpanos com esse disco.

Obituary (clique no nome para ir para o site da banda )fez um dos seus melhores álbuns com o seu próprio nome. Para agradar os seus fãs e os headbangers de Death Metal da velha guarda, o Obituary – álbum é uma excelente idéia para dar de presente no Natal para seu melhor amigo!


Nenhum comentário:

Postar um comentário